Livro ditado pelo irmão X que através de diversos contos atuais, ou mesmo, contos da época de Cristo vem através de um vocabulário simples e atualizado, nos explicar diversos aspectos de nosso dia a dia como também elucidar algumas passagens do Evangelho mostrando conversas como realmente aconteceram à época.
Do primeiro ao terceiro capítulo, através de exemplos diários ou lições do Evangelho, somos levados a crer que só realmente damos valor as necessidades espirituais quando estamos sofrendo. Depois, o livro fala da verdadeira caridade e fé para aceitar os desígnos de Deus, algo que realmente, pouco fazemos ou aceitamos durante a vida.
O livro trás a partir do capítulo 9, 10 e 11, como somos avisados de forma direta e indireta sobre tudo e quais os motivos das doenças e como e devemos aceitá-las.
Ainda, temos capítulos que falam o que devemos fazer com as verdades espirituais e qual o papel esperado do espírita através de atitudes e exemplos do cristianismo primitivo.
Para conceder ao meu amigo que consulta estas páginas a sua reflexão sobre outros capítulos, deixo minha recomendação a uma profunda leitura de dois capítulos, em especial. O primeiro é o capítulo 25 "Simeão e o menino" que fala do personagem do Evangelho de Lucas com seu encontro com o menino Jesus ainda de colo. É um momento muito especial, pois elucida que Jesus, mesmo em tenra idade, com todas as limitações que o corpinho em formação ainda lhe aplicava, a grandeza espiritual que Ele ainda o têm. Ele explica num simples gesto, como se explicasse ainda hoje para toda a humanidade, por que e como seria sua missão na Terra. Além desta explicação singela e de grande profundidade, é especial pois são poucas as passagens marcando a idade infantil de Cristo.
O segundo capítulo que me fez muito pensativo sobre minhas atitudes é o de número 35 "Nas palavras do caminho" na qual conta o dialogo entre Tiago e Matias, sendo este último sucessor de Judas. O conto nos fala que ambos comentavam de forma displicente sobre a tragédia efetuada pelas mãos de Judas e como Jesus, de Sua grandeza espiritual que me faltam palavras, solicita humildemente a mudança de postura dos seus discípulos através do exemplo e luz das suas atitudes. O livro comenta que esta passagem foi a origem da epístola que Tiago escreveu sobre a língua humana.
Além destes, outro capítulo que chama atenção é o 37 "Natal Simbólico" que traz uma explicação humanística sobre cada item que representa o natal, ou seja, explica o significado do por que da época escolhida por Cristo, o local, momento e etc, comparando como nós, seres humanos, nos encaixamos nestes fatos singulares da vinda de Jesus, explicando que o Evangelho não é livro para museus e sim, rota para nossa vida.
É outro excelente livro para a prática do Evangelho no Lar ou mesmo, um livro para ser acionado em nossa cabeceira para início ou fim do dia, pois são contos curtos, porém de sabedoria milenar.
Não foi a primeira leitura de minha parte efetuada sobre o livro, e vejo, ainda mais, a grandeza espiritual de Chico, pois para obter e transcrever de forma tal clara conceitos tão grandes, só demonstra que seu vazo espiritual resplandecia luz como sua vida demonstra.